sábado, 18 de maio de 2013

A mensagem de Fatima

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A aparição de Fatima, extremamente profética, nos traz avisos, pedidos de oração e penitencia, mas também nos traz a promessa do triunfo.

Em Fátima a Santíssima Virgem , convoca-nos a voltarmos nossa atenção para Deus e para que procurássemos não mais desagrada-lo.  Nossa Senhora, chama-nos a atenção para a recitação do Santo Rosário, para as penitencias, mas acima de tudo para mudança de conduta.

Ao decimo terceiro dia do mês de Maio de 1917, uma Senhora belíssima, de aparência jovem. Velava-lhe o semblante de certeza tristeza e dor.

Das mãos erguidas pendia um rosário de brancas pérolas. O vestido era também branco. Da fronte inclinada de que transparecia uma ternura infinda, descia um magnífico manto orlado de ouro até aos pés, que mal se viam sobre a nuvem luminosa. O conjunto da atitude e do trajar era digno e majestoso. Da aparição emanava um resplendor que o olhar mal podia suportar. O primeiro pensamento dos pastorinhos foi fugir. Mas a Senhora os deteve prometendo que não lhes faria mal algum. Deviam vir àquele lugar, sempre pelo meio dia a 13 de cada mês até outubro.

Ao se recuperar, do clarão, Lucia perguntou se eles iriam para o céu. Obtendo da Santíssima Virgem, a resposta de que era preciso rezar o rosário.

As aparições se seguiram e a Santíssima Virgem, sempre ressaltou a importância do rosário para se obter a salvação das almas e pais no mundo. Ensinou-os a uma jaculatória para entre as dezenas do rosário.  ‘Ó meu Jesus perdoai-nos, livrai-nos do fogo do inferno, levai as almas todas para o Céu e socorrei principalmente as que mais precisarem’. E pediu-os para fazer penitencia pela conversão dos pecadores.

Sofrer por Amor

A visão do Inferno, "horrorizou Jacinta a tal ponto, que todas as penitências e mortificações lhe pareciam nada, para conseguir livrar de lá algumas almas."

Após ver o inferno, quantas almas vão e o quanto sofrem lá, a Beata Jacinta se pôs a fazer penitencias e a rezar incansavelmente.

Em Fátima, a Santíssima Virgem apareceu a crianças, pedindo que estes fizessem penitencias e rezassem, ressaltando também a importância da modéstia e da inocência . O que entra em conflito com a contraditória mensagem mundana, de que crianças não devem amadurecer e ao mesmo tempo ataca a inocência infantil, expondo as crianças à impureza.

Essa atitude de Nosso Senhor e de sua Mãe bondosíssima, mostrando aos pastorinhos a visão daquele lugar de tormento, bem mostra como a meditação sobre os castigos eternos é adequada para os homens e mulheres de nossa época, sejam crianças, jovens ou adultos. Constitui ocasião de preciosas graças, não só de conversão, mas também de perseverança e ‘afervoramento’ na vida espiritual.

(Mons. João Clá Dias - Livro Jacinta e Francisco Prediletos de Maria)

domingo, 10 de fevereiro de 2013

O Triunfo do Imaculado Coração de Maria

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Nossas preces foram ouvidas e o Reino de Maria começou a ser instaurado aqui em nossa Comunidade.

Em uma Celebração Eucarística, especialíssima, com os Arautos do Evangelho fazendo a animação Litúrgica, Monsenhor Fabio da Cunha Felipe deu a sua benção sacerdotal aos Oratórios que visitarão 60 famílias todos os meses. Em sua Homilia, Mons. Fabio, falou da importância da devoção Mariana, alertando pra se tomar cuidado com os católicos que não tem devoção ou até mesmo tem bloqueio para com a Santíssima Virgem, mesmo se eles parecerem ungidos. Mons. ressaltou também a importância da consagração a Nossa Senhora sem nenhuma reserva, já que o que ela sempre fez e ainda faz é nos apontar para Nosso Senhor.

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Houve também a coroação da Imagem peregrina de Nossa Senhora de Fatima pertencente aos Arautos do Evangelho de Nova Friburgo, pelas mãos da diretora do Colégio Estadual Constança Soares Teixeira.

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Após receberem a benção sacerdotal, os dois oratórios do ‘Apostolado do Oratório Maria Rainha dos Corações’ começaram suas peregrinações pelas casas do Bairro Jardim de Alá. Desta forma Nossa Senhora estará visitando a casa de muitos católicos, derramando graças e nos chamando a constante conversão. Assim o Reino de Maria vai se instaurando entre nós!

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terça-feira, 5 de fevereiro de 2013

Carnaval Vs. Carne Vale

Zombam da fé os insensatos

A origem do Carnaval remonta a Idade Antiga, era uma festa imunda, comum entre gregos e romanos, onde se prestava culto aos deuses – principalmente Baco1 – e á carne. Durante esta festa, todos os prazeres eram liberados, se embriagavam de vinho, fornicavam, todas as paixões desregradas imperavam nestas festividades. zombam os 

"divindade" pagã, cultuado no carnaval atual

O tempo passou, a Antiguidade deu lugar a Cristandade Medieval, e este festival foi “adotado” pelos cristãos. Mas, não se trata mais daquela festa pagã, se trata agora do Carne Vale (adeus carne), as ultimas chances de se comer carne vermelha antes da Quaresma2 – onde tradicionalmente de faz abstinência de carne – portanto oficialmente estava extirpado o culto pagão hedonista3.

canaval na Idade Media

Porém na realidade a extravagancia e a anarquia da antiga festa foram mantidas, e logo o ‘Carne Vale’ se tornou a festa dos prazeres carnais. De modo que os Santos compreendiam como os cristãos podiam conservar este perniciosíssimo costume do paganismo. Estas festividades eram tão mal vistas, que recebiam o nome de “Festa de Loucos” e o Servo de Deus, João de Foligno, a chamava de “Colheita do diabo”.

“O carnaval é um tempo infelicíssimo, no qual os cristãos cometem pecados sobre pecados, e correm à rédea solta para a perdição”. (São Vicente Ferrer 1350 – 1419)

O Renascimento, veio trazer de volta o paganismo

Com o renascimento, renasceu o  paganismo no seio da Europa, e as festinhas ganharam outras características pagãs como os bailes a fantasia e carros alegóricos.

“Nestes dois últimos dias de carnaval, conheci um grande acúmulo de castigos e pecados. O Senhor deu-me a conhecer num instante os pecados do mundo inteiro cometidos nestes dias. Desfaleci de terror e, apesar de conhecer toda a profundeza da misericórdia divina, admirei-me que Deus permita que a humanidade exista”. (Santa Faustina Kowalska 1905 - 1938)

Conforme a sociedade fica mais e mais paganizada, estas festividades vão se tornando cada vez mais imorais. Portanto nós Católicos temos que repudiar tal festividade e divulgar mais e mais, que a  velha desculpa de que o Carnaval foi criado pela Igreja, não passa de uma falácia.

Que Nossa Senhora nos abençoe!!!

1. BACO: Um deus pagão, relacionado ao vinho, a embriagues e aos excessos principalmente sexuais.

2. Tempo litúrgico, dedicado, de forma especial, ao autoexame e a conversão. Onde se faz jejum e abstinência.

3.  Hedonismo: doutrina filosófica, que vê o prazer como fim ultimo da vida humana.

terça-feira, 29 de janeiro de 2013

As Sete Dores de Nossa Senhora

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A devoção às sete dores de Maria teve origem especialmente na ordem dos servos de Maria. É composta de sete partes, cada uma formada de um Pai Nosso e sete Ave Marias em honra ás Sete Dores da Santíssima Virgem.

Santo Afonso M. Ligorio, Doutor da Igreja, em seu livro "Glórias de Maria Santíssima", diz:

"Se é certo que todas as graças que Deus nos concede, como eu tenho por certo, passarão pelas mãos de Maria, também tenho por certo que só por meio de Maria poderemos esperar e conseguir a sublime graça da perseverança final. E certamente a conseguimos, se confiadamente a pedimos sempre a Maria suplicando-lhe por intermédio de suas benditas dores. Pobres daqueles que se afastam desta defesa e deixam de ser devotos de Maria e de se encomendar e Ela em todas a suas necessidades. Perca uma alma a devoção a Maria e logo ficará em trevas. Ai daqueles que desprezam a luz deste sol."

Dom Frei Alexandre da Sagrada Família, bispo de Málaga, em seu livro "A Devoção das Dores a Maria", diz:

“Virgem Dolorosíssima, eu seria um ingrato se não me esforçasse em promover a memória e o culto de vossas dores. Vosso Divino filho tem vinculado a devoção de vossas dores, particulares graças para uma sincera penitência, oportunos auxílios e socorros em todas as necessidades e perigos e particularmente na hora da morte. Vinde todos que tendes sede, vinde fartar-vos neste manancial de abundantes graças".

Pecadores redimidos, Com o sangue do Senhor, Atendei, Olhai se existe Dor igual a minha dor.

I) A Profecia de Simeão - Uma espada de dor transpassará a tua alma. (Lc, 2,35)
Dolorosa, aguda espada Transpassou-me o coração Quando a morte do meu Filho Me predisse Simeão

II) A Fuga para o Egito - Fugindo do furor de Herodes. Então José tomou a criança e sua mãe e fugiu de noite para o Egito. (Mt, 2,14)
Junto ao Filho para o Egito Eu fugi, com dor Atroz Quando Herodes O buscava Para dá-lo ao vil algoz

III) A perda do Menino Jesus no Templo - Filho, por que fizeste assim conosco? Eis que teu pai e eu te procurávamos cheios de aflição. (Lc, 2,48)
Quem dirá meu sentimento, Desolada me encontrei Vendo o Filho perdido Por três dias O busquei

IV) O encontro com Jesus no caminho do calvário - Os soldados levaram Jesus. Uma grande multidão o seguia. Entre o povo havia mulheres que choravam e se lamentavam por causa dele. (Lc, 23,27)
Que martírio na minh'alma Encontrando o meu Jesus No caminho do Calvário Arquejando sob a Cruz

V) A morte de Jesus na Cruz - Perto da cruz estavam a Mãe de Jesus e a irmã dela, mulher de Cléofas e também Maria Madalena. E Jesus disse a sua mãe: Ai está o vosso filho. E a João ele disse: Ai está tua mãe. (Jo, 19,25-27)
Mas, ó céus, ó terra, vede: Dor maior não pode haver Vendo a morte do meu Filho Foi pura graça eu não morrer!

VI) A lançada no coração de Jesus e a descida da Cruz - José, da cidade de Arimatéia, tirou o corpo de Jesus da cruz e o enrolou num lençol de linho, Maria o recebeu em seus braços. (Lc. 23,53)
Contemplai meu sofrimento, Minha angústia ao pé da Cruz: Pela lança transpassado Vi meu Filho, o meu bom Jesus

VII) O sepultamento de Jesus e a soledade de Nossa Senhora - As mulheres que haviam seguido Jesus, desde a Galileia, foram com José e viram o túmulo e como Jesus tinha sido colocado ali.. (Lc. 23,55).
Oh! Que dor mais cruciante, Que suprema solidão, Ao levarem-no ao sepulcro, Invadiu-me o coração.

V.Rogai por nós,Virgem Dolorosa

R.Para que sejamos dignos das promessas de Cristo.

Nossa senhora das dores 26.03.2011

quinta-feira, 24 de janeiro de 2013

Santo Rosário - A oração da Paz

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Tanto se fala em ‘paz mundial’, paz entre os povos e por ai vai, mas que paz é essa que tanto se fala? Essa paz tanto alerdada não é a verdadeira paz. Essa paz que está sendo imposta, é a paz sem Cristo – a paz sem Cruz – a verdadeira paz, só se forma através da justiça, do amor (Ágape), da oração.

“O Rosário da Virgem Maria (Rosarium Virginis Mariae), que ao sopro do Espírito de Deus se foi formando gradualmente no segundo Milénio, é oração amada por numerosos Santos e estimulada pelo Magistério. Na sua simplicidade e profundidade, permanece, mesmo no terceiro Milénio recém iniciado, uma oração de grande significado e destinada a produzir frutos de santidade. Ela enquadra-se perfeitamente no caminho espiritual de um cristianismo que, passados dois mil anos, nada perdeu do seu frescor original, e sente-se impulsionado pelo Espírito de Deus a « fazer-se ao largo » (duc in altum!) para reafirmar, melhor « gritar » Cristo ao mundo como Senhor e Salvador, como « caminho, verdade e vida » (Jo 14, 6), como « o fim da história humana, o ponto para onde tendem os desejos da história e da civilização »”. (Trecho da Carta Apostólica Rosarium Virginis Mariae)

O Santo Rosário chama atenção, sobretudo, pela harmonia entre a simplicidade e a complexidade. A simplicidade, faz com que todos possam rezar, do mais “ignorante” ao mais culto. A complexidade de ser um compêndio do Evangelho, pois os principais pontos da vida de Nosso Senhor estão nos seus Mistérios. Nele se medita sobre o toda Salvação.

“Nele ecoa a oração de Maria, o seu perene Magnificat pela obra da Encarnação redentora iniciada no seu ventre virginal. Com ele, o povo cristão frequenta a escola de Maria, para deixar-se introduzir na contemplação da beleza do rosto de Cristo e na experiência da profundidade do seu amor. Mediante o Rosário, o crente alcança a graça em abundância, como se a recebesse das mesmas mãos da Mãe do Redentor” (Trecho da Carta Apostólica Rosarium Virginis Mariae)

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Origem e Significado do Santo Rosário

"A Santíssima Virgem, que estava acompanhada de três princesas do Céu, lhe disse: ‘Sabes tu, meu caro Domingos, de que arma a Santíssima Trindade se serviu para reformar o mundo?' - ‘Ó Senhora! respondeu ele, Vós o sabeis melhor do que eu, porque depois de vosso Filho Jesus Cristo fostes o principal instrumento de nossa salvação'. Ela continuou: ‘O instrumento principal dessa obra foi o Saltério angélico, que é o fundamento do Novo Testamento. Portanto, se queres ganhar para Deus esses corações endurecidos, reza meu Saltério'. O Santo levantou-se muito consolado e, abrasado de zelo pelo bem desses povos, entrou na catedral. No mesmo momento os sinos tocaram, pela intervenção dos Anjos, para reunir os habitantes. No início da pregação caiu uma espantosa tempestade. A terra tremeu, o sol se nublou, os trovões e relâmpagos redobrados fizeram estremecer e empalidecer todos os ouvintes. Seu terror aumentou ao verem uma imagem da Santíssima Virgem, exposta num lugar eminente, levantar três vezes os braços para o céu, para pedir ao Senhor vingança contra eles se não se convertessem e não recorressem à proteção da santa Mãe de Deus”. (Bem-aventurado Alano de la Roche - Da dignidade do Saltério)

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Esta aparição se deu em contexto em que a heresia dos albigenses alastrava a civilização, e a Igreja Clamava por uma intervenção dos céus e com o Santo Rosário se extirpou esse mal. E se alcançou a paz!!!

Qual é o contexto que vivemos? De heresias e apostasias, perseguições, imoralidade, violência gratuita, repressão. Confiemos Nossa Mãe Celeste, oferecemos a ela a coroa de rosas e supliquemos sua proteção!!!

terça-feira, 15 de janeiro de 2013

Devoção do Primeiro Sábado

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Como praticar a devoção dos Cinco Primeiros Sábados

Na terceira aparição, em Fátima, a 13/7/1917, a SSma. Virgem anunciou que viria pedir a comunhão reparadora nos primeiros sábados”. Mais tarde, a 10/12/1925, quando a Irmã Lúcia já estava na Casa das Dorotéias, em Pontevedra, na Espanha, Nossa Senhora apareceu-lhe de novo. A Seu lado via-se o Menino Jesus, em cima de uma nuvem luminosa:

“Olha, minha filha – disse-lhe a Virgem Maria – o meu Coração cercado de espinhos que os homens ingratos a todos os momentos Me cravam com blasfêmias e ingratidões. Tu, ao menos, vê de Me consolar, e dize que todos aqueles que durante cinco meses, no primeiro sábado:

- se confessarem,
– receberem a Sagrada Comunhão,
– rezarem um terço e
– Me fizerem quinze minutos de companhia meditando nos mistérios do Rosário com o fim de Me desagravar
– Eu prometo assisti-los na hora da morte com todas as graças necessárias para a salvação dessas almas.”

A Confissão

No dia 15 de fevereiro de 1926, apareceu-lhe de novo o Menino Jesus. Perguntou-lhe se já tinha espalhado a devoção à sua Santíssima Mãe. A Irmã Lúcia apresentou a dificuldade que algumas almas tinham de se confessar ao sábado, e pediu para ser válida a confissão de oito dias.

“Sim, pode ser de muitos mais ainda, contanto que, quando Me receberem, estejam em graça, e que tenham a intenção de desagravar o Imaculado Coração de Maria”

Por que cinco sábados

Esta pergunta, levantada por muitos, também a fez a Irmã Lúcia a Nosso Senhor, que assim lhe respondeu:

“Minha filha, o motivo é simples: são cinco as espécies de ofensas e blasfêmias proferidas contra o Imaculado Coração de Maria.

1ª. As blasfêmias contra a Imaculada Conceição;
2ª. Contra a sua virgindade;
3ª. Contra a maternidade divina, recusando, ao mesmo tempo, recebê-La como Mãe dos homens;
4ª. Os que procuram publicamente infundir, nos corações das crianças, a indiferença, o desprezo, e até o ódio para com esta Imaculada Mãe;
5ª. Os que A ultrajam diretamente nas Suas sagradas imagens”.

Faça essa experiência!

segunda-feira, 14 de janeiro de 2013

Celebração Festiva ou Santo Sacrifício

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Estava em uma Santa Missa, quando no meio do Rito Eucarístico cantávamos "Eu celebrarei cantando ao Senhor"... (Musica, que não se enquadra na Sagrada Liturgia) e um cidadão, com muitos anos de caminhada, começou a bater palma e as palmas se espalharam pela assembleia como uma peste e de repente uma parte significativa dos fieis estavam batendo palma, profanando a Sagrada Liturgia, quebrando o clima de adoração. Este acontecimento é apenas um exemplo, quantas e quantas vezes “inspirados” por musicas inadequadas a Sagrada Liturgia, os fieis fazem “dancinhas”, movimentam os braços e por ai vai…

A Sagrada Liturgia ou Divina Liturgia, como a chamam os orientais, é a externalização da fé, por isso as pessoas que possuem uma fé de sentimentos, deve-se dizer uma fé “pentecostalista”, vão querer viver a liturgia desta forma. Acontece, que devido a combinação de alguns fatores, se perdeu noção da sacralidade e significado da Santa Missa, dando espaço a essas formas de culto pagãs, que são muito comuns no neoprotestantismo “pentecostalista”. Vejamos o que diz o até então Cardeal Joseph Ratzinger, hoje o Papa Bento XV sobre esses abusos litúrgicos:

"A dança não é uma forma de expressão cristã. Já no século III, os círculos gnóstico-docéticos1  tentaram introduzi-la na Liturgia. Eles consideravam a crucificação apenas como uma aparência: segundo eles, Cristo nunca abandonou o corpo, porque nunca chegou a encarnar antes da sua paixão; consequentemente, a dança podia ocupar o lugar da Liturgia da Cruz, tendo a cruz sido apenas uma aparência. As danças culturais das diversas religiões são orientadas de maneiras variadas - invocação, magia analógica, êxtase místico; porém, nenhuma dessas formas corresponde à orientação interior da Liturgia do "Sacrifício da Palavra". É totalmente absurdo - na tentativa de tornar a Liturgia "mais atraente" - recorrer a espetáculos de pantomimas de dança - possivelmente com grupos profissionais - que, muitas vezes (e do ponto de vista do seu desígnio com razão), terminam em aplauso. Sempre que haja aplauso pelos atos humanos na Liturgia, é sinal de que a natureza se perdeu inteiramente, tendo sido substituída por diversão de gênero religioso. [...] A Liturgia só pode atrair pessoas olhando para Deus e não para ela própria; deixando-O ingressar e agir."

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Não se pode negar que, esses abusos só acontecem por causa da ignorância de alguns, má índole de outros. Fatores como a “criação” da “Missa Nova”2, o uso exclusivo do vernáculo3, a abolição do ‘canto gregoriano’4, falta de conhecimento5 e a difusão do pensamento ecumênico/relativista6, fizeram com que as pessoas esquecessem ou não aprendessem que a Santa Missa não é uma simples reunião comunitária, onde se celebra uma festinha, e sim o Santo Sacrifício. Se esqueceu que no momento da consagração o pão e o vinho deixam de existir, são transubstanciados, tornando-se o Corpo e o Sangue de Nosso Senhor. Ali no altar, pelas mãos do sacerdote se repeti de forma incruenta7 o  que aconteceu no Calvário há quase dois mil anos.   

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1. Uma apostasia, se utiliza de linguagem cristã, mas era na verdade uma filosofia pagã!
2. Forma Ordinária do Rito Romano, é um dos frutos do Concilio Vaticano II. Obs: Não somos contra a Missa Nova, participamos dela frequentemente.
3. Nome que se dá a uma língua falada pelo povo de um país, termo geralmente usado pela Igreja. Seu uso foi amplificado pelo Vaticano II, mas o Latim nunca foi substituído por ele.
4. Canto “oficial” do Rito Romano, deveria ser mais comum entre as comunidades, porém tem sido esquecido.
5. Infelizmente nem todos as nossas crianças são devidamente formadas, e muitas vezes fazem primeira comunhão sem saber o que realmente é a eucaristia.
6. Alguns teólogos liberais, visando a destruição da Igreja, esvaziam o conteúdo da nossa fé, fazendo assim que se torne mais compatíveis com outras religiões.
7. Se repete o que aconteceu no Calvário, sem haver derramamento de sangue.